sexta-feira, junho 23, 2006

" Uma mãe estremosa- Maria de Lurdes Serrario"




És uma esposa admirável e uma mãe estremosa.

"Registo de momento materno".

Quinta das Torres- Azeitão

" A minha saudosa mãe- Maria de Lourdes Sousa Vasconcelos Correia"


Partiste tão cedo! Eras tão boa para os alunos! Eu recordo o reconhecimento de alguns pais e outros momentos de menor gratidão. Eram outros tempos, em que se valorizava o importante papel do professor na projecção do verdadeiro desenvolvimento de um Estado ( apesar de todos os defeitos da conjuntura antes do 25 de Abril). Era possível e fácil ser-se exigente e disciplinador.

Ainda viveste bons tempos apesar de tudo e tiveste um homem que te soube amar e respeitar, o meu saudoso pai.

Obrigado mãe pela esmerada educação e amor que incluíu algumas (poucas) palmadas merecidas.

Um beijo pela eternidade a dentro!

" Diogo Cândido Correia"


O saudoso avô materno na sua deslumbrante Harley Davidson 1200 VL (anos 20) onde ainda me sentaram em criança.
Além de excelente músico e maestro era um homem muito cuidadoso e carinhoso com toda a família. Não te esqueço nunca!

Herdei de ti vários dotes, entre eles o de apreciar boa música, a firmeza de carácter do antes quebrar que dobrar, o de adorar viajar e conduzir boas motos, ser cuidadoso com a saúde, procurar boas companhias, postura filantrópica e muitos outros aspectos que ainda hoje tento sem conseguir seguir deste homem que por invejas e dissabores causados pelos invejosos, na sua boa fé e humildade e incapacidade de utilizar as mesmas armas permitiu, que os tais lhe prejudicassem a carreira militar.
Mas durou com saúde até aos 89! E os inimigos concerteza vieram a ter muito mais dissabores que ele, pois foi um homem realizado no matrimónio, com uma vida feliz e sossegada, graças à minha também saudosa avó Irene.
Obrigado bom avô. Até sempre! Lá nos encontraremos e aí as honras não serão ultrajadas e durarão para sempre!

quarta-feira, junho 14, 2006

foto de uma
das minhas últimas experiências a óleo sobre tela

título: " A moira encantada"

nota
quadro é alusivo ao fado de Leiria, mas também tem uma carga simbólica relacionada com os tempos actuais.

comentário
O lutador/cruzado ajoelha frente à «moira» e atónitos uma freira e um judeu parecem não compreender a decisão do cavaleiro armado

o quadro foi ofereçido à Biblioteca do Clube Recreativo dos Milagres- uma das freguesias a norte de Leiria

Hino á Liberdade



A minha primeira experiência a óleo

Título: "Hino à Liberdade"

quadro oferecido ao museu "Dr. Joaquim Manso" localizado no Sítio da Nazaré

quarta-feira, junho 07, 2006

FERNANDO PESSOA


"O meu Fernando Pessoa"

Um homem bem atento ao que se passa
em redor em termos culturais e com uma
maneira de estar bem portuguesa!

segunda-feira, junho 05, 2006

O grupo coral do Ateneu de Leiria


Junto à porta, ao meu lado esquerdo, de óculos e cabelos grisalhos, o tão saudoso quanto ilustre maestro do coral do Ateneu: Guy Stoffel. Integrei durante onze anos- de 1992 a 2003 este ainda hoje existente grupo coral. foi uma experiência enriquecedora e inesquecível. A foto dispensa apresentações de outros meus amigos bastante conhecidos e activos nas actividades do Ateneu, para além do grupo coral.
No convívio um outro grupo coral em digressão por Leiria

um artista insuperável e sua musa

Estávamos em 1999, quando organizei em Maio a sua 3ª exposição em Portugal- na Universidade de Coimbra, na maravilhosa "Sala do Exame Privado" onde foi tirada esta foto.
Ao centro um artista amigo inesquecível: Devi Tuszynski. À sua esquerda- a inseparável e amável esposa-Ada.

da esquerda para a direita: Hugo (meu filho mais velho), Sara Pinto ( namorada do Hugo) ,M.ª de Lurdes (minha mulher) em baixo Mariana (a minha filha mais nova)
ultimo da direita (eu próprio).
No pano de fundo -valiosíssimos quadros a óleo dos antigos reitores da Universidade de Coimbra da Sala do exame privado.

sábado, junho 03, 2006

O violinista de Ansião


Na foto- Ao violino- Ilídio Paz- o meu saudoso pai

A acompanhar à viola clássica- um amigo por identificar.

O concerto foi mesmo defronte à casa dos meus avós paternos, na praça do Município, nos idos anos 30. Nessa casa, no rés do chão, existiu a casa de fotografia " Santos", no final do séc XIX e princípio do século XX, ao tempo do meu bisavô Manuel Freire dos Santos ( ilustre juíz de paz no tempo da monarquia, mas também barbeiro e fotógrafo). Mais tarde foi mercearia e também casa da fotografia "Paz" no tempo do meu avô Adriano Freire da Paz (genro de M. el F. dos Santos).

O tempo passou, mas a memória prevalece e a História de Ansião não pode ser esqueçida nem ignorada, ainda que o restauro deste e doutros edifícios não tenha respeitado a traça inicial: Um primeiro andar com janelas de guilhotina e uma águas furtadas com respectiva janela sobre o telhado.

Ainda hoje há ansianenses desta época «áurea», que resistem ao tempo.

Ansião foi paragem importantíssima ao tempo d a estrada real, que por aí passava. Recebeu ilustres personagens na Estalagem (hoje desaparecida) do fundo da rua, onde existe um café e a residência de uma prima minha.
Nesses tempos (meados do séc XVIII) A Mala Posta e outras carruagens, diligências ou coches particulares, mas também carroças de burros, traquitanas e outros esquisitos meios de transporte, hoje esqueçidos, mas ainda hoje considerados românticos meio de transporte, que circulava por essas estradas empoeiradas, de terra batida e encascalhada, que tantas rodas quebrou. quantas horas se perdiam para a reparação de rodas, arreios e outros tantos apretexos indispensáveis. Muitas horas ou dias eram necessários, para percorrer distãncias que hoje se percorrem em duas ou três horas. Aí , ao fundo da rua- centro nevrálgico de Ansião, paravam, para descanço na Estalagem, as carruagens/charrettes com ilustres personagens, tal como o conde da Ericeira, o marquês de Pombal, o jurisconsulto Pascoal Freire de Melo e muitos outros, descritos em livros, de amigos e contemporâneos do meu pai, como o Sr. Cézar, que já trouxeram muita honra a Ansião.
Não eram apenas a ilustre nobreza era também o povo, peregrinos, vadios e gatutunos das ditas carruagens, que circulavam em asnos ou a pé. Só que, em vez de Estalagens para os receberem, estavam as tascas, os palheiros, como local de convívio ou descanço.
Ainda mais para tráz no tempo, os peregrinos, que se dirigiam em direcção a Santiago de Compostela, faziam aí paragem(ao fundo da rua) para aí refrescarem as gargantas com água fresca, onde hoje há um painel de azulejo, dedicado à raínha Santa Isabel. Nessa altura, com destino a santiago de Compostela, passavam em direcção a Coimbra, dando a volta por Santiago da Guarda.
Mais ainda atráz no tempo, por altura dos romanos, havia a calçada romana, ainda conservada por ali perto em vários locais, mas infelizmente sem a dignidade merecida e adequada à sua importância histórica.

Que haja ansianenses de coragem para lhe devolverem essa dignidade merecida!
Certamente o turismo atrairá um sem número de curiosos nacionais e estrangeiros, se souberem recriar a história, restaurando percursos e edifícios e porque não até meios de transporte, hoje apenas existentes nalguns museus nacionais e estrangeiros.


Pela minha parte, procurarei através de romance a publicar futuramente, recordar esses tempos das carruagens de cavalos, servidas a meio dos caminhos pelas estalagens e pitoescas casas de repasto.
Que tempos tão belos de romançe, de intrigas, de conspirações, viagens secretas e de tanta história por contar!

À procura do corcunda de Notre Dame


A Mariana Rebeca sorri, pois não tem a certeza se ele vai aparecer. Tinha apenas oito anos. Paris 2000

sexta-feira, junho 02, 2006

o meu primeiro automóvel


Eis o meu primeiro automóvel um AMI 8

Sobre ele o meu primeiro filho Hugo