terça-feira, dezembro 12, 2006

os anos trinta em Tomar















Estávam em 1931 aguardando a partida da
camioneta para Paialvo.
As raparigas bonitas eram as irmãs inseparáveis
filhas do chefe da estação ferroviária de Paialvo-
O bisavô Aurélio Vasconcelos.
Da esquerda para a direita- as tias Helena e
Maria, seguindo-se uma amiga inseparável
com a minha mãe ao colo. A mais alta era a
minha avó materna-Irene e ao seu lado esquerdo
duas primas do lado materno: A Matilde Mota
(1ª à esq. da avó Irene) seguindo-se a sua irmã e
provavelmente o irmão de casaco escuro
(sem gravata). Em baixo o tio Luís (de boina).

segunda-feira, outubro 30, 2006

rio nabão 1957

Entre família

Observo com atenção se há já algum peixe no cesto.

Rio Nabão 1957

As suas águas corriam claras. Nascia no Pontão-Ansião, banhava a minha terra natal: (A Nabância) Tomar, indo confluir no Zêzere.
Hoje as suas águas foram roubadas junto à nascente, para a rede pública em nome do «progresso».
Ainda têm peixes, que dificilmente resistem à poluição.
Naquela altura eu já não os queria presos, mas em liberdade. Mais tarde com treze anos pesquei alguns, larguei-os no lavatório das mãos e a minha avó ralhou-me meio zangada. Foram parar à frigideira, deu-mos a provar e rendi-me ao seu sabor delicioso.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Carnaval em Pataias- E.B. 2 e 3


D´Artagnan e o pajem.
Desembainhando a espada. Simbólicamente. Claro!
O lema é:
Um por todos!
Todos por um!

Um amigo eslavo: Vassili


Ali no terraço do Miralena, brindámos com um bagaço elaborado de acordo com a tradição da Ucrânia: água, fermento e alguns dias.
Saborosíssimo!
A Yamaha Virago não chegou a ser comercializada e enviada para as terras do Vassili, simpático amigo que por ali passou, mas ficou a amizade e o momento alegre.



Vassili-Queres vender a moto?

Homenagem a Chopin


Ali, no cemitério mais famoso de Paris estão depositados os restos mortais de Chopin, excluindo o coração que o compositor mandou extrair e enviar para Varsóvia, sua terra natal.
Este cemitério é um autêntico Museu de celebridades. Como está muito bem ajardinado e com amplos espaços, dá gosto visitar.
Este foi o meu momento de homenagem a um artista de que gosto bastante: Chopin!
Os artistas nunca morrem (na visão dos materialistas), porque deixam a obra para a posteridade. Para mim(espiritualista) a vida e a obra continuam noutros planos.

É o caso de outro artista dos tempos atuais: Devi Tuszynski que repousa em campa rasa no outro cemitário de artistas e literatos:
O de Monparnasse. Está ao lado de Simone de Beauvoir, Jean Paul Sartre e não muito longe de Baudelair e outras inesquecíveis personalidades.


Jazigo de Chopin
Cemitério Le Pére Lachaise
Paris

uma digressão de extraordinário sucesso!







Holanda 1997 Alemanha
Estávamos em 1997 avançámos no autocarro requisitado à rodoviária de Coimbra e partimos por essa europa a fora em digressão artístico-musical- o grupo coral do Ateneu de Leiria com o seu maestro inesquecível: Guy Stoffel. A vida é assim uns vão mais cedo que outros! Tal como Ele também outros elementos do famoso grupo já partiram, assim como o simpático condutor do autocarro que nos transportou.
As fotos apresentam a belíssima cidade de Münster, no norte de Westefália, região da Alemanha, assim como uma pequena povoação holandesa que visitámos, respectivamente a da de baixo e de cima.

sexta-feira, junho 23, 2006

" Uma mãe estremosa- Maria de Lurdes Serrario"




És uma esposa admirável e uma mãe estremosa.

"Registo de momento materno".

Quinta das Torres- Azeitão

" A minha saudosa mãe- Maria de Lourdes Sousa Vasconcelos Correia"


Partiste tão cedo! Eras tão boa para os alunos! Eu recordo o reconhecimento de alguns pais e outros momentos de menor gratidão. Eram outros tempos, em que se valorizava o importante papel do professor na projecção do verdadeiro desenvolvimento de um Estado ( apesar de todos os defeitos da conjuntura antes do 25 de Abril). Era possível e fácil ser-se exigente e disciplinador.

Ainda viveste bons tempos apesar de tudo e tiveste um homem que te soube amar e respeitar, o meu saudoso pai.

Obrigado mãe pela esmerada educação e amor que incluíu algumas (poucas) palmadas merecidas.

Um beijo pela eternidade a dentro!

" Diogo Cândido Correia"


O saudoso avô materno na sua deslumbrante Harley Davidson 1200 VL (anos 20) onde ainda me sentaram em criança.
Além de excelente músico e maestro era um homem muito cuidadoso e carinhoso com toda a família. Não te esqueço nunca!

Herdei de ti vários dotes, entre eles o de apreciar boa música, a firmeza de carácter do antes quebrar que dobrar, o de adorar viajar e conduzir boas motos, ser cuidadoso com a saúde, procurar boas companhias, postura filantrópica e muitos outros aspectos que ainda hoje tento sem conseguir seguir deste homem que por invejas e dissabores causados pelos invejosos, na sua boa fé e humildade e incapacidade de utilizar as mesmas armas permitiu, que os tais lhe prejudicassem a carreira militar.
Mas durou com saúde até aos 89! E os inimigos concerteza vieram a ter muito mais dissabores que ele, pois foi um homem realizado no matrimónio, com uma vida feliz e sossegada, graças à minha também saudosa avó Irene.
Obrigado bom avô. Até sempre! Lá nos encontraremos e aí as honras não serão ultrajadas e durarão para sempre!

quarta-feira, junho 14, 2006

foto de uma
das minhas últimas experiências a óleo sobre tela

título: " A moira encantada"

nota
quadro é alusivo ao fado de Leiria, mas também tem uma carga simbólica relacionada com os tempos actuais.

comentário
O lutador/cruzado ajoelha frente à «moira» e atónitos uma freira e um judeu parecem não compreender a decisão do cavaleiro armado

o quadro foi ofereçido à Biblioteca do Clube Recreativo dos Milagres- uma das freguesias a norte de Leiria

Hino á Liberdade



A minha primeira experiência a óleo

Título: "Hino à Liberdade"

quadro oferecido ao museu "Dr. Joaquim Manso" localizado no Sítio da Nazaré

quarta-feira, junho 07, 2006

FERNANDO PESSOA


"O meu Fernando Pessoa"

Um homem bem atento ao que se passa
em redor em termos culturais e com uma
maneira de estar bem portuguesa!

segunda-feira, junho 05, 2006

O grupo coral do Ateneu de Leiria


Junto à porta, ao meu lado esquerdo, de óculos e cabelos grisalhos, o tão saudoso quanto ilustre maestro do coral do Ateneu: Guy Stoffel. Integrei durante onze anos- de 1992 a 2003 este ainda hoje existente grupo coral. foi uma experiência enriquecedora e inesquecível. A foto dispensa apresentações de outros meus amigos bastante conhecidos e activos nas actividades do Ateneu, para além do grupo coral.
No convívio um outro grupo coral em digressão por Leiria

um artista insuperável e sua musa

Estávamos em 1999, quando organizei em Maio a sua 3ª exposição em Portugal- na Universidade de Coimbra, na maravilhosa "Sala do Exame Privado" onde foi tirada esta foto.
Ao centro um artista amigo inesquecível: Devi Tuszynski. À sua esquerda- a inseparável e amável esposa-Ada.

da esquerda para a direita: Hugo (meu filho mais velho), Sara Pinto ( namorada do Hugo) ,M.ª de Lurdes (minha mulher) em baixo Mariana (a minha filha mais nova)
ultimo da direita (eu próprio).
No pano de fundo -valiosíssimos quadros a óleo dos antigos reitores da Universidade de Coimbra da Sala do exame privado.

sábado, junho 03, 2006

O violinista de Ansião


Na foto- Ao violino- Ilídio Paz- o meu saudoso pai

A acompanhar à viola clássica- um amigo por identificar.

O concerto foi mesmo defronte à casa dos meus avós paternos, na praça do Município, nos idos anos 30. Nessa casa, no rés do chão, existiu a casa de fotografia " Santos", no final do séc XIX e princípio do século XX, ao tempo do meu bisavô Manuel Freire dos Santos ( ilustre juíz de paz no tempo da monarquia, mas também barbeiro e fotógrafo). Mais tarde foi mercearia e também casa da fotografia "Paz" no tempo do meu avô Adriano Freire da Paz (genro de M. el F. dos Santos).

O tempo passou, mas a memória prevalece e a História de Ansião não pode ser esqueçida nem ignorada, ainda que o restauro deste e doutros edifícios não tenha respeitado a traça inicial: Um primeiro andar com janelas de guilhotina e uma águas furtadas com respectiva janela sobre o telhado.

Ainda hoje há ansianenses desta época «áurea», que resistem ao tempo.

Ansião foi paragem importantíssima ao tempo d a estrada real, que por aí passava. Recebeu ilustres personagens na Estalagem (hoje desaparecida) do fundo da rua, onde existe um café e a residência de uma prima minha.
Nesses tempos (meados do séc XVIII) A Mala Posta e outras carruagens, diligências ou coches particulares, mas também carroças de burros, traquitanas e outros esquisitos meios de transporte, hoje esqueçidos, mas ainda hoje considerados românticos meio de transporte, que circulava por essas estradas empoeiradas, de terra batida e encascalhada, que tantas rodas quebrou. quantas horas se perdiam para a reparação de rodas, arreios e outros tantos apretexos indispensáveis. Muitas horas ou dias eram necessários, para percorrer distãncias que hoje se percorrem em duas ou três horas. Aí , ao fundo da rua- centro nevrálgico de Ansião, paravam, para descanço na Estalagem, as carruagens/charrettes com ilustres personagens, tal como o conde da Ericeira, o marquês de Pombal, o jurisconsulto Pascoal Freire de Melo e muitos outros, descritos em livros, de amigos e contemporâneos do meu pai, como o Sr. Cézar, que já trouxeram muita honra a Ansião.
Não eram apenas a ilustre nobreza era também o povo, peregrinos, vadios e gatutunos das ditas carruagens, que circulavam em asnos ou a pé. Só que, em vez de Estalagens para os receberem, estavam as tascas, os palheiros, como local de convívio ou descanço.
Ainda mais para tráz no tempo, os peregrinos, que se dirigiam em direcção a Santiago de Compostela, faziam aí paragem(ao fundo da rua) para aí refrescarem as gargantas com água fresca, onde hoje há um painel de azulejo, dedicado à raínha Santa Isabel. Nessa altura, com destino a santiago de Compostela, passavam em direcção a Coimbra, dando a volta por Santiago da Guarda.
Mais ainda atráz no tempo, por altura dos romanos, havia a calçada romana, ainda conservada por ali perto em vários locais, mas infelizmente sem a dignidade merecida e adequada à sua importância histórica.

Que haja ansianenses de coragem para lhe devolverem essa dignidade merecida!
Certamente o turismo atrairá um sem número de curiosos nacionais e estrangeiros, se souberem recriar a história, restaurando percursos e edifícios e porque não até meios de transporte, hoje apenas existentes nalguns museus nacionais e estrangeiros.


Pela minha parte, procurarei através de romance a publicar futuramente, recordar esses tempos das carruagens de cavalos, servidas a meio dos caminhos pelas estalagens e pitoescas casas de repasto.
Que tempos tão belos de romançe, de intrigas, de conspirações, viagens secretas e de tanta história por contar!

À procura do corcunda de Notre Dame


A Mariana Rebeca sorri, pois não tem a certeza se ele vai aparecer. Tinha apenas oito anos. Paris 2000

sexta-feira, junho 02, 2006

o meu primeiro automóvel


Eis o meu primeiro automóvel um AMI 8

Sobre ele o meu primeiro filho Hugo

segunda-feira, maio 29, 2006

O prazer de conduzir um "Boca de Sapo"


Aqui está um exemplar genuíno de DS 23 de 1973- côr chocolate(metalizado)

algumas características
-2.200 c.c.
- consumo 10-12 litros em média.
-Direcção assistida
-óleo do sistema hidráulico: LHM(verde)
-faróis direccionais
-O conforto é imbatível!
- suspenção independente. anda em três rodas!
- tem regulador da altura do chão
- muda-se uma roda sem macaco. basta um sepo, tijolo ou qualquer pedregulho que se encontre na berma, com tamanho e base de apoio suficiente.

quanto ao conforto"Até parece que estamos sentados num sofá a ver televisão"!

A paixão das motos


É indescritível o prazer de conduzir uma coustom-moto de turismo ou como se costuma dizer incorrectamente chooper, das que têm um perfil diferente, mais à anos sessenta: com guiadores altos e suportes de banco do pendura.

Aqui o prazer é especial!
Não é propriamente o das grandes velocidades ou malabirismos. É o de sentir o vento num dia quente, o suave aconchego da nossa companheira, o disfrutar da paisagem, a segurança, a calma, o sentir da estrada e muito mais.
Esta paixão requer, claro, muita experiência na estrada. recomenda-se atenção aos óleos, areia, pedras, cães vadios ou outros animais selvagens de algum porte, as curvas escorregadias etc.

sexta-feira, maio 26, 2006

as minhas publicações


"A Flauta Mágica" está disponível na Junta de freguesia de S. João Baptista de TOMAR

"O Ambiente na Bacia Hidrogáfica do Lis"
É pertença da Câmara Municipal de Leiria e foi fruto de uma bolsa de investigação apoiada pala mesma Câmara

"Á descoberta dos Milagres" edição da Folheto ainda existe disponível
na Livraria Americana em Leiria

quinta-feira, maio 25, 2006



Mas a Paris regressei sempre!

algumas vezes só

no registo do momento acompanhado da minha companheira, a mulher e uma das filhas



Regressei então na minha "125 azul" a Suzuki que comprei em Paris

O amor estava mais flamegante que nunca!

eram os vinte anos!

a minha musa


Um dia senti como que um flash pela minha frente.
Ela, a minha «alma gémea» teria apenas uns 13 anos.
Senti uma sensação de forte identidade que me atraíu de uma forma que não sei explicar bem.

«Esqueci-a»!
Passaram-se uns cinco anos e de novo senti a mesma atracção tão forte que desta vez não resisti e avançei à conquista da alma que me estava destinada por companheira.

Mais tarde relembrei o primeiro flash.
E tantos factos estranhos se passaram nesta união, que apesar de desencontros e contingências da vida, se tornou cada vez mais forte.
Nem a distância, o tempo, as seduções maiores do mundo apagaram o fogo que ardia sem se ver.

Paris foi um sonho que m´a tentou roubar, mas voltei num dia predestinado. Que está para além de todos os racionalismos, pois o coração tem razões que a razão desconheçe.
Decidi então abrir-me a um diálogo mais profundo por meios poéticos e outros a todos os bloguistas que o pretendam fazer, sobre as razões que a razão desconheçe, mas que a alma conheçe, através do blog. Chave secreta 2 chavesecreta2.blogspot.com

na foto o castelo de Almourol no meio do Tejo, um castelo dos templários tão enigmático quanto belo,

quarta-feira, maio 03, 2006

os meus sonhos de criança





Estávamos em meados dos anos sessenta e foi nessa altura ( em Carvalhos de Figueiredo, numa linda vivenda rodeada de palmeiras onde viviam os meus avós maternos (hoje muito bem restaurada e habitada e onde passava férias), que resolvi construir o meu primeiro cavalo. Com ele galguei montes e vales pelas noites a dentro.É dele que vos junto a foto acima.

Não foram as artes que me estavam destinadas profissionalmente, mas o ensino, apesar de a minha mãe desejar que seguisse Arquitectura.
Mal imaginava ela que haveria de seguir a sua profissão: a de professor!

Que difícil é esta profissão nos tempos actuais, pois hoje, as crianças quase não têm tempo para sonhar nem brincar.
Mais tarde em adulto experimentei montar a cavalo, animais de que sempre gostei, pela sua nobreza. Eis uma pequena experiência noutra foto.

sexta-feira, abril 28, 2006


A suave neblina daquela manhã ali bem perto dos campos do Mondego convidava-me para planos que só os artistas compreendem. estamos entre a terra e o céu.
Convido-vos a vós, a quem a arte enche a alma, a partilharem comigo as vossas experiências em todos os domínios artísticos.

Juntem-se à suave melodia do verde dos campos e do canto das aves.

quinta-feira, abril 27, 2006

NOITE DE INSPIRAÇÃO

Tirei o violino do estojo e subi ao telhado numa noite de luar!
Olhei e revi-me num gato que já lá estava a miar!