terça-feira, março 13, 2007

Ansião 1902


Estávamos em 1902. À bandeira de Nossa Senhora da Conceição- a padroeira da vila
Alfredo Freire dos Santos. Daí a dois anos (1904) ia casar com Maria Augusta Bairrada da mesma idade (ambos com 20 anos).
Três filhos lhes iríam nascer: A Laurinda a Gracinda e o Ilídio, este último fatidicamente haveria de morrer afogado num poço em criança ali no quintal que os seus avós possuíam na vila.
Mal sabia o Alfredo, que a sua vida iria ser muito curta- faleceu com apenas 29 anos, em 1913 em Sarzedela- Ansião, depois de muito doente regressar do Brasil, que não lhe trouxe muita sorte, tanta como a do seu pai Manuel Freire dos Santos, que por lá fez fortuna. O Alfredo deixou por terras do Brasil A Laurinda Freire Bairrada. Sua filha Laurinda não deixou descendência. Restou a sua filha Gracinda que deixou rebentos. O Alfredo teve
dois irmãos:
O Emídio Freire dos Santos com o foguete para ser lançado
à direita da foto e a Maria da Conceição Freire dos Santos,
minha avó materna que teve seis filhos e uma filha-
dois deles morreram com poucos meses: um menino
e uma menina. Restaram cinco filhos: O Jaime, o António,
o Artur, o Ilídio (meu pai) e o Adolfo. Que a sua memória
perdure! Bons exemplos deram à juventude ansianense.

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